30 de out. de 2015

A Influência Japonesa nos videogames – Parte V [HIKKIKOMORI]

Hikikomori/NEET

Os dois termos são utilizados para exemplificar bem como os videogames são cultuados no Japão, o primeiro legalmente japonês era comumente usado para descrever pessoas que mudavam para o campo após a aposentadoria, porém atualmente hikikomori é o termo usado para descrever jovens entre 15 e 39 anos que se isolam completamente da sociedade.

Os Hikikomoris evitam o contato com outras pessoas e geralmente são dependentes dos pais, já que não trabalham, estudam ou façam qualquer coisa fora de seus quartos, o fenômeno é presente em um de cada quarenta lares japoneses, e geralmente é comum em jovens otakus, garotos e garotas que se isolam do mundo para se dedicar a alguma das mídias nerds (manga, anime, videogames). Aqueles casos extremos que comumente vemos na TV de jovens morrendo após horas de jogos de videogame, são hikikomoris, como tal acabam por esquecer da realidade e se afundar em maratonas ininterruptas de jogos, esquecendo de comer, dormir e até mesmo de ir ao banheiro.

O termo NEET é uma classificação do governo inglês, que acabou sendo adotada no Japão e significa Not currently engaged in Employment, Education or Training - Atualmente sem Emprego, Educação (não é estudante) e Treinamento (estágio) e compreende jovens entre 15 e 34 anos.

Nem todo NEET é um hikikomori, mas todo hikikomori é um NEET.

Para se ter uma ideia de como é comum o isolamento juvenil, empresas farmacêuticas buscam desenvolver as pílulas para gamers, remédios formulados para fornecer vitaminas para jogadores que passam horas jogando. Uma das mais novas versões destas pílulas é a Game Suppli produzida pelo grupo Kyowa-Yakuhin, a pílula possui duas versões a Blueberry e a DHA (a primeira oferece nutrientes para hidratação ocular e a segunda é focada na concentração, dois elementos indispensáveis para o gamer).

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Os hikikomoris são famosos no Japão e sempre aparecem em produções baseadas neste grupo tão especifico da sociedade, um exemplo é Shintaro Kisaragi do anime MekakuCity Actors, o jovem de dezoito anos com um QI altíssimo mas que se isolou da sociedade para se dedicar aos jogos de computadores.

Bem pessoal, este foi a última parte do especial Japão deste mês, espero que tenham gostado e por favor deixem seu comentário.

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Livro #35: Caixa de Pássaros de Josh Malerman*

1acaixaImagine viver na escuridão e não poder ver ou sentir o sol na pele sem sentir medo de algo que você desconhece e que a simples visão deste “algo” pode lhe causar a sua morte e de todos que vocês amam?
Este é a premissa do livro de Josh Malerman, Caixa de Pássaros, um livro repleto de terror psicológico onde o medo do desconhecido, daquilo que não podemos ver é a única forma de se manter vivo.
A tensão domina a leitura do início ao fim, trazendo um clima tenso onde cada ruído, cada movimento externo representa a morte eminente.
Caixa de Pássaros é narrada em terceira pessoa, apresentando Malorie uma jovem que a pouco deixou o interior para viver em uma cidade grande, e que após um descuido acabou gravida.
O livro é dividido em dois tempos, presente, após o surgimento do que eles chamam de “o problema” e a quatro anos atrás, quando os primeiros surtos tiveram início, é essa divisão temporal que surge a cada capitulo, os quais são alternados.
Embora seja previsível o final, as alternâncias de tempo dão ritmo a leitura, e nos apresenta um panorama maior a respeito do que aconteceu com o mundo.
O referido problema surgiu como a maioria dos grandes casos que assolaram a nossa humanidade, como as guerras propagadas pelos Estados Unidos ou as pandemias de gripe aviaria e suína, foram rumores, casos isolados, reportagens de TV, postagens em blogues da internet, até que tudo começou a convergir em direção da protagonista.
No início Malorie duvida dos rumores, não acredita que exista algo invisível que após ser visto transforma pessoas normais em loucos, sádicos e assassinos. Porém, quando percebe que o mundo começa a sofrer com o tal surto ela se isola em sua casa, tendo como companhia apenas a irmã e a criança que espera.
Ninguém sabe o que são as criaturas, não sabem se são boas ou más, ou se nossa mente que é primitiva demais para compreender o que são, o que se sabe, é que quem as viu morreu.
Os que conseguiram resistir à tentação de olhar, cobririam suas janelas, impediram que o sol entrasse, estocaram comida, se armaram, e foi um grupo assim que Malorie encontrou antes de ter seu filho.
Quando Malorie parte em busca do último abrigo que se tem notícia, a única forma de se proteger é vendar os olhos e viver no escuro, ela sabe que um simples vislumbre da criatura pode matá-la.
Quatro anos após o início da epidemia, Malorie é mãe de duas crianças, Garoto e Menina, embora com quatro anos, as crianças foram treinadas pela mãe a se orientar no escuro, a apurar os ouvidos e a serem sua tabua de salvação. 
 

” Não importa quais ferramentas leve, não importa qual objeto da casa seja usado como arma, ela sabe que as vendas são a maior proteção para ela e os filhos.”

Sobre o enredo proposto por Josh não há o que reclamar, ele soube criar uma história sem furos, e sem precedentes, embora você termine a leitura sem ter algumas respostas, eu compreendi o que ele pretendia com a trama, ele queria que nos sentíssemos como seus personagens, no escuro, sem realmente saber ou compreender o que seriam as temíveis criaturas que deram fim a raça humana.
Outro ponto positivo para a trama foi a forma que encontrou para nomear os filhos de Malorie, ao deixar de lhes dar nomes, Josh grita ao público, não se apeguem, neste novo mundo, qualquer um pode ser o próximo. E quando finalmente permitiu a Malorie batizar os filhos, foi a prova definitiva de que eles estavam seguros. Ops, spoiler!
De forma geral a narrativa é perspicaz apresentando apenas informações que nos situam no tempo narrado e nos informa aos poucos o que precisamos saber.
E vamos combinar, é quase impossível não ter medo após ler esta história, uma coisa é ler sobre um apocalipse zumbi como em The Walking Dead de Robert Kirkman, ou um apocalipse com monstros caninos como em A Outra Vida de Susanne Winnacker, ou mesmo apocalipses causados por guerras nucleares como uma e outra distopia famosa, agora imaginar o mundo acabando por meio de criaturas invisíveis e desconhecidas, que podem te deixar louco, é insano.
Você pode lutar contra zumbis, lobisomens, se esconder em abrigos antirradiação, fugir de governos tiranos, mas isso porque você sabe e vê com o que está lutando.
Caixa de Pássaros foi o melhor thriller que li nos últimos tempos, e embora não tenha tanto sustos e sangue como imaginava, o livro causou muito mais medo de que outras histórias do gênero.
Sobre a parte física do livro, bom a Intrínseca caprichou na escolha da capa, revisão e diagramação, até mesmo a escolha do papel e dos espaçamentos te proporcionam uma boa leitura.
Em geral eu atribuo uma nota cinco de cinco e recomendo a todos que gostarem de um pouco de suspense acompanhado de uma boa dose de histeria coletiva e medo de escuro.

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 Dados do Livro
Titulo: Caixa de Pássaros

Subtitulo: Não Abra os Olhos


Preço de Capa: R$ 17,90 até R$ 29,90
ISBN-13: 9788580576528
ISBN-10: 8580576520
Ano: 2015 / Páginas: 272
Idioma: português
Editora:
Intrínseca

Nota no Skoob: 4.2
Sinopse:  Romance de estreia de Josh Malerman, Caixa de pássaros é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Uma história que vai deixar o leitor completamente sem fôlego mesmo depois de terminar de ler.
Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora: uma decisão errada e eles morrerão.


Dados do Autor
Gêneros: Ficção, Thriller, Suspense
Bibliografia: Josh Malerman é um autor americano e o vocalista da banda de rock The High Strung. Atualmente vive em Ferndale, Michigan. Malerman primeiro começou a escrever enquanto na quinta série, onde ele começou a escrever sobre um cão que viaja no espaço. Desde então, ele já escreveu vários romances inéditos e seu romance de estréia Box Pássaro foi publicado no Reino Unido e nos Estados Unidos em 2014 para muito aclamado pela crítica.
Uma de suas músicas é tema de abertura da série renomada do canal Showtime: Shameless, estrelada por William H. Macy. Caso se interesse clique aqui e assita ao clipe de abertura da série.
Nota no Skoob: 4.9

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* Esta resenha faz parte do Clube do Livro organizado pelo Blog Estante da Rob.
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27 de out. de 2015

Especial Pokémon Book Tag

English_Pokémon_logo-vertOutro dia enquanto vagueava pela blogosfera, deparei-me com um blogue/site bem legal, o Irmãos Livreiros, e foi nele que encontrei a TAG que farei hoje, não fui “taggeado” por ninguém. Mas achei, tão legal esta brincadeira que resolvi copia-la. A Tag chama-se Pokémon Book Tag.

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PIKACHU - Um livro que te chocou: Homens, Mulheres & Filhos de Chad Kultgen. Eu vi o filme antes de ler o livro, e o achei até meio bobinho, mas caramba, ler o livro é chocante. O autor não se preocupou com qual impressão iria passar com este livro e o escreveu em uma linguagem comum, até mesmo vulgar.

A primeira frase do Livro prova o quanto ele é absurdo: Don Truby estava pensando no ânus de Kelly Ripa. Pensava em como ficaria quando deslizasse seu pênis para dentro dele.

Já li outros livros destinados a adultos, mas este me chocou não apenas com as palavras e frases de cunho sexual, mas a própria devassidão dos personagens.

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SQUIRTLE - Um livro que te fez chorar: A Mais Pura Verdade de Dan Gemeinhart. É impossível não chorar ao ler este livro. Mark e seu cachorrinho Beau nos mostra muito mais do que o valor da amizade, ele nos dá uma lição de vida, nos faz ver o quanto somos pequenos diante da imensidão do mundo.

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CHARIZARD - Um livro que te deixou tão bravo que você queria colocar fogo nele: Os três livros da Saga Encantadas: Veneno; Feitiço e Poder de Sarah Pinborough. Se arrependimento matasse, estaria morto, após comprar estes livros. Não são nada do prometido, apenas uma versãozinha furreca dos contos de Branca de Neve, Cinderela e Bela Adormecida. Somente não coloquei fogo nestes livros, porque me custaram uma nota.

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PIDGEY - Um local de um livro para o qual você gostaria de voar: Terra do Nunca, como fã apaixonado do livro Peter Pan e Wendy de J. M. Barrie, não há como não desejar voar ao lado de Peter e os Meninos Perdidos sobre as praias da Terra do Nunca, a Lagoa das Sereias e todos os cantinhos da floresta.

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MEOWTH - Um livro que você não compraria de novo: Garoto Encontra Garoto de David Levithan. Não foi comprado e sim ganhado, mas esperava muito mais deste livro, havia lido tantos elogios sobre ele que quando o li me decepcionei. Completamente diferente do que esperava, muito fantasioso e bobo.

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TORCHIC - Um livro que te fez sentir quente por dentro: Lilac de Deise Muller. Este nacional é picante, não a como não se sentir quente lendo a narrativa da Deise, os encontros entre Meg e Craft, é tensão, energia, amor e magia. Uma explosão vulcânica de desejos e sensações.

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PSYDUCK - Um livro que te deixou confuso e desesperado por respostas: A Playlist de Hayden de Michelle Falkoff. A proposta do livro foi legal, mas não convenceu, a playlist de nada adiantou para responder as dúvidas dos personagens e do leitor. Quando terminei de ler, só me perguntava onde estão as explicações sobre os motivos do suicídio?

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JIGGLYPUFF - Escolha um personagem fraco que você não conseguiu evitar amar: Khufu o babuíno de As Crônicas dos Kane de Rick Riordan, sempre que tenho a oportunidade cito este personagem, ele é praticamente um inútil que ficava gritando e comendo Cheerios pelos cantos, mas toda vez que aparece torna-se revelador e, é quase impossível não ama-lo.

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PIPLUP - Um livro subestimado: Na Porta ao Lado de Luiza Trigo, o segundo livro da Série Meus Quinze Anos. Não esperava muito deste livro, e acho que poucos esperavam muito dele, achava que encontraria mais um destes livros bobinhos para adolescentes. Mas me surpreendi com a leitura rápida e fluida, me diverti lendo e queria que a leitura se prolongasse mais, o que mais me encantou no livro, foi o seu final, não imaginava que ocorreria aquilo, tendo em vista o título do livro.

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Mr. MIME - Quantas pessoas você irá taggear e quem são elas? Bom, não vou taggear ninguém, vou deixar a escolha dos blogueiros que lerem esta postagem, escolher responde-la ou não. Se decidir responde-la, poste nos comentários o link da sua resposta, vou adorar ler e comentar.

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26 de out. de 2015

Livro #34: A Garota Que Eu Quero de Markus Zusak

Sabe quando uma boa divulgação e uma boa capa te conquistam e te fazem querer muito ler um livro?
A Garota Que Eu Quero de Markus Zusak, autor do best-seller “A Menina Que Roubava Livros”. O livro foi publicado no Brasil pela Editora Intrínseca, anteriormente os dois primeiros livros da trilogia Irmãos Wolfie, Azarão e Bom de Briga foram publicados pela Editora Bertrand Brasil.

A pergunta inicial se justifica, a Editora Intrínseca realizou uma grande divulgação do livro no ano de 2013, e eu, é claro me encantei na hora pelo livro, embora nunca tenha lido nada do autor, esperava um clássico como as críticas do mundo todo afirmava ser. Isso, sem mencionar a capa muito sugestiva. A sinopse também não enganava, eu estava diante de um grande best seller, porém levei quase três anos para finalmente ler o livro.
Narrado em primeira pessoa por Cameron Wolfe, o terceiro filho da família Wolfe, o livro A Garota que Eu Quero, apresenta um narrador apático, introspectivo e tímido em excesso, ou como ele mesmo afirma, um perdedor.
Embora, se trate de uma trilogia, você não necessita lê-los em ordem, já que cada um trata de um período em especifico.
Além de Cam Wolfe, a família é composta, pelo pai um encanador que outrora sofrerá com o desemprego, mas que agora possui muito trabalho e leva Cam aos sábados para ajudá-lo. A mãe, Sra. Wolfe a péssima cozinheira que trabalha o dia todo limpando casas, e os irmãos mais velhos de Cam, Sarah a irmã, no passado deu uma de “fácil” agora após aprender com as constantes quedas está mais centrada e caseira, o irmão mais velho Steve, é bem sucedido, joga futebol e está morando com a namorada, e por último a Rube, o irmão estrela, aquele que conquista todas as garotas com um único sorriso.

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Embora, todos os membros da família, tenha sua cota de participação na narrativa, é Rube o antagonista da trama, ele é o oposto de Cam, cativante, bonito e forte, está sempre com uma namorada nova, e essa rotatividade de namoradas é o que dá ritmo a narrativa.
Rube namorava Octavia, a garota mais bonita e legal que Cam já conheceu, ela é música, toca gaita em troca de dinheiro e além de tudo mostra ser compreensiva e até gostar de Cam. Quando Rube termina com ela Cam, acha que ele cometeu o maior erro do mundo, até que Octavia se mostra afim de Cam.
Octavia é a garota que Cam quer. Ele quer se entregar de corpo e alma, mergulhar dentro da garota e faze-la feliz. Ama-la.

"Queria me afogar dentro de uma mulher, no sentimento e no enlevo do amor que poderia lhe dar.

Queria que a intensidade da pulsação dela me esmagasse.

Era isso que eu queria.

Era isso que eu queria ser."

Cada capítulo do livro é anteposto por uma espécie de metáfora poética escrita por Cam, as suas palavras, como ele as chama. São meio que um resumo metafórico de cada capitulo encerrado. E com certeza, dá um charme extra a história.
Cam, não é um personagem que você gostaria de conhecer pessoalmente, ele não é apenas tímido, é depressivo e se vê como alguém indigno de qualquer relação interpessoal, acho que não fossem as outras pessoas na narrativa eu terminaria este livro e ficaria depressivo por dias seguidos.
Entenda, Cam nunca namorou, nunca beijou na boca, nunca segurou a mão de uma garota, o mais próximo que teve de um relacionamento, é bancar o stalker de uma garota que namorou Rube, e que o achava estranho. Cam, várias vezes na semana anda até a casa desta garota e permanece de pé diante da casa como um maníaco perseguidor, um depravado, com uma tara estranha.
Porém isto muda quando Octavia o faz sair desta rotina.
E então, a narrativa muda, é incrível perceber a reviravolta de 180 graus da trama e do estilo narrativo, se antes você sentia pena por Cam e até tinha vontade de largar o livro, após Octavia Ash entrar em sua vida tudo muda. E você se percebe querendo mais, querendo saber se ele vai mesmo ficar com a garota, se Rube vai mesmo se meter em uma encrenca que não vai conseguir superar. Se Steve vai conseguir recuperar o carinho de Cam.
Porém, mesmo com a reviravolta, não é o livro que a publicidade da editora prometeu, não é o que esperava lendo a sinopse ou olhando a capa e não era o que eu esperava após ler inúmeras resenhas sobre o livro. Tá certo, que o livro demonstra bem o carinho fraternal entre os personagens, tá certo, que o livro demonstra bem como é possível superar as limitações que você próprio se coloca e ser feliz.
Mas de nada adianta se a história é fraca. Talvez pra quem ler a trilogia completa, este livro faça sentido, mas com o final abrupto que teve, para mim não fez sentido nenhum.
Sobre o aspecto físico do livro, não é o melhor trabalho da Intrínseca, embora a capa apresente boa fotografia, o texto conte com uma boa revisão, diagramação e espaçamento e tenha se escolhido um papel que proporcione uma boa leitura, o livro fica devendo.
De certa forma, foi decepcionante o livro, mas acho que se não esperasse tanto do livro, eu teria adorado a leitura que flui de maneira rápida e as vezes cômica. Porém, espera mais de algo escrito por Zusak. 

 

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Dados do Livro
Titulo: A Garota Que Eu Quero (Irmãos Wolfe # 3)
Autor:
Markus Zusak
Preço de Capa: R$ 13,70
ISBN-13: 9788580573732
ISBN-10: 8580573734
Ano: 2013 / Páginas: 174
Idioma: português
Editora:
Intrínseca
Nota no Skoob: 3,8
Sinopse: O Rube nunca amou nenhuma delas. Nunca se importou com elas. Nem é preciso dizer que Rube e eu não somos muito parecidos em matéria de mulher. Cameron Wolfe é o caçula de três irmãos, e o mais quieto da família. Não é nada parecido com Steve, o irmão mais velho e astro do futebol, nem com Rube, o do meio, cheio de charme e coragem e que a cada semana está com uma garota nova. Cameron daria tudo para se aproximar de uma garota daquelas, para amá-la e tratá-la bem, e gosta especialmente da mais recente namorada de Rube, Octavia, com suas ideias brilhantes e olhos verde-mar. Cameron e Rube sempre foram leais um com o outro, mas isso é colocado à prova quando Cam se apaixona por Octavia. Mas por que alguém como ela se interessaria por um perdedor como ele? Octavia, porém, sabe que Cameron é mais interessante do que pensa. Talvez ele tenha algo a dizer, e talvez suas palavras mudem tudo: as vitórias, os amores, as derrotas, a família Wolfe e até ele mesmo.

Dados do Autor:
Gêneros Ficção | Nascimento: 23/06/1975 | Local: Austrália - Nova Gales do Sul – Sydney
Nota no Skoob:
4.8
Mais novo de quatro filhos de um austríaco e uma alemã, Markus cresceu ouvindo histórias a respeito da Alemanha Nazista, sobre o bombardeio de Munique e sobre judeus marchando pela pequena cidade alemã de sua mãe. Ele sempre soube que essa era uma história que ele queria contar.
"Nós temos essas imagens das marchas em fila de garotos e dos 'Heil Hitlers' e essa ideia de que todos na Alemanha estavam nisso juntos. Mas ainda haviam crianças rebeldes e pessoas que não seguiam as regras e pessoas que esconderam judeus e outras pessoas em suas casas. Então eis outro lado da Alemanha Nazista", disse Zusak numa entrevista com o The Sydney Morning Herald.
Aos 30 anos, Zusak já se firmou como um dos mais inovadores e poéticos romancistas dos dias de hoje. Com a publicação de "A Menina que Roubava Livros", ele foi batizado como um "fenômeno literário" por críticos australianos e norte-americanos. Zusak é o autor vencedor do prêmio de quatro livros para jovens: "The Underdog", "Fighting Ruben Wolfe", "Getting the Girl", e "Eu Sou o Mensageiro", receptor de um Printz Honor em 2006 por excelência em literatura jovem. Markus Zusak vive em Sydney com sua esposa e sua filha. Gosta de surfar e assistir filmes em seu tempo livre.

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25 de out. de 2015

[Literatura em Movimento] Tema de Outubro - Doces ou Travessuras?

Nós piscamos e já estamos no final de outubro! Vish... com que rapidez este ano está indo...!!
Hoje é dia de blogagem coletiva! Para quem ainda não conhece, Literatura em Movimento é um projeto de blogagem coletiva organizado pelos blogs Café com Livro, da Helena Dias,
Da Literatura, da Ana Karina e Sacudindo as Palavras, da Denise Valente. Caso você queira saber de maiores detalhes, clique aqui.
Este mês, da mesma forma que iniciamos em setembro, temos 3 sugestões de temas. A organização e os blogs participantes gostaram bastante desse modelo, pois o intuito é liberar ainda mais a criatividade de todos, uma vez que podem escolher qualquer um dos temas, o que mais se identificar; pode ser um ou dois ou os três. Soltem a imaginação!!
Que tal agora conhecermos os temas de OUTUBRO?


 TEMA 1 - EU NÃO VOU TE MACHUCAR.
Outubro chegou e, com ele, um gênero adorado por uns e odiado por outros. Os amantes do terror aguardam ansiosamente por esse mês, reservando filmes e livros especialmente para apreciar em outubro. Então, em clima de Halloween, você deverá escolher os 5 personagens da literatura que considera os mais aterrorizantes. Tente ao máximo passar o terror por trás do personagem, ok?
TEMA 2 - NO MEU TEMPO...
Engana-se quem pensa que este mês traz apenas o terror e o medo. Pelo contrário, com ele também chegam as lembranças de brincadeiras, desenhos e toda uma infância repleta de muitas emoções. Não podemos negar que as coisas estão mudando cada vez mais rápido atualmente. Acabamos sempre pensando em como era diferente na nossa época de criança. Portanto, você deverá redigir um texto falando de como foi a sua infância e das coisas que mais te marcaram na época, assim como o que mudou mais drasticamente, na sua opinião.
TEMA 3 - QUEM TEM MEDO DO LOBO MAU?
Claro que não poderíamos deixar de unir essas duas datas lindas, não é mesmo?! Quem nunca contou histórias de terror? Quem nunca segurou o medo de algo para se fazer de corajoso na frente dos amigos? Lembrando da infância e dos medos bobos (ou não) de quando éramos pequeninos, queremos saber: qual(is) o(s) mito(s) que mais lhe causavam medo quando criança? Não precisar ser necessariamente uma lenda, pode ser qualquer coisa que te fazia olhar embaixo da cama e dentro do armário antes de ir dormir.
As regras de publicação continuam as mesmas: os textos deverão ser postados entre os dias 16 e 25 de outubro.
P.S.: Caso você queira sugerir algum tema para o projeto, poderá fazer isso através desse formulário
aqui.

Então vamos ao que interessa, o tema escolhido este mês, foi o Tema 3 – Quem tem Medo do Lobo Mau?

Quando criança, haviam algumas histórias que me arrepiavam e eram a responsáveis pelos meus medos de escuro, lugares apertados e isolamento.

Mudei ainda criança, para um bairro novo na minha antiga cidade. Por se tratar de um bairro novo, não havia, e até hoje não há, outros bairros próximos. Pelo contrário, o que se via ao redor do meu bairro eram pastagens, plantações de milho e criações de gado. A distância e o isolamento do bairro já deveria ser um agravo para as mentes das crianças que se quer tinham coragem de sair de casa a noite. Mas, ainda era necessário, que adultos criassem lendas e mitos para assustar os mais animados, que tentavam ir até a cidade sozinhos durante a noite. E para isso, contavam com duas criaturas sobrenaturais, que habitavam as duas entradas do bairro.

Uma delas ocupava a entrada norte do bairro, onde havia um antigo posto de gasolina abandonado e a outra na entrada sul, ocupava um pequeno córrego que passava abaixo da estrada.

A criatura do norte, habitante do posto abandonado, era conhecida como a Noiva de Branco. Uma variação da tão conhecida lenda da Dama de Branco, o diferencial desta lenda do interior de Goiás, é que não era suficiente uma criatura, era preciso unir outra criatura a lenda, portanto a Noiva de Branco, era uma junção da Dama de Branco com o Cavaleiro sem Cabeça.

Segundo os idosos do bairro e até mesmo da cidade, a oitenta anos atrás um casal apaixonado havia marcado o casamento que deveria acontecer na cidade vizinha. Naquela época, os casamentos em si, não eram o evento principal, o que todos queriam ver e participar, era a cavalgada, acompanhar o noivo conduzindo um alazão com a noiva na garupa até a igreja onde se casariam, estas cavalgadas duravam até semanas.

E a lenda diz que os noivos quando chegavam próximo ao local onde depois foi construído o posto de gasolina, foram atropelados por um caminhão que transportava madeira. No acidente a noiva morreu ao ter a cabeça degolada. O noivo por sua vez, não morreu no local, foi transportado para a capital, onde então veio a falecer.

Com a morte prematura e a iminente felicidade interrompida, dizem os mais velhos, que o rancor da noiva não deixou sua alma descansar, transformando-a em uma alma penada que vagueia pelo trecho onde morreu, vestindo seu vestido de noiva, e guiando o cavalo que antes pertencerá ao amado. A cabeça ela leva presa a cintura e até hoje ainda procura pelo amado. E como nunca o encontra costuma levar almas de caminhoneiros que passam a noite no posto abandonado, ou de transeuntes desavisados.

A criatura do sul, era de hábitos diferentes, tratava-se de uma versão do mito conhecido como Pai d’agua, o nome desta criatura era Negrinho do Brejo, que basicamente diziam que se tratava de um garoto pequeno, com o corpo todo coberto por pelos e olhos vermelhos como o fogo. Ele habitava o bueiro que ficava abaixo da estrada. Ali ele esperava por viajantes incautos e os surpreendia.

Cabia ao viajante lhe pagar uma prenda, poderia ser fumo ou pinga.

Se por acaso, o viajante não possuía um destes itens, o Negrinho arrastava o viajante para o fundo do córrego, onde morreria afogado e teria a alma tomada pela entidade.

Embora nunca tenha visto nada que comprovasse as duas lendas, os moradores do bairro costumavam acreditar. Até pouco tempo atrás, nenhuma construção havia permanecido habitada no local onde dizem que noiva faleceu, aqueles que ali permaneciam por uma noite que fosse, diziam ouvir o trotar de um cavalo passando pelo cascalho da estradinha de terra, ou mesmo o choro descompensado de uma mulher, mas quando a procuravam nada viam, este foi uma das razões que acabaram fechando o posto de gasolina.

Já o Negrinho do Brejo, costumava receber oferendas. Pessoas mais velhas que moravam em sítios próximos costumavam colocar fumo de corda e até mesmo pinga em mini-balsas, como as oferecidas a Iemanjá e deixar a agua do córrego levar, eles acreditavam que se fizessem isso, manteria o Negrinho afastado das pessoas que passavam pela estrada a noite.

Bom, não sei se era um mito, folclore ou verdade. Mas, uma verdade é inegável, tanto eu quanto outras crianças acreditavam nesta lenda. E por muitos anos tive medo de passar pelos dois lugares durante a noite. O medo deixou de reinar apenas quando o asfalto cobriu ambas as estradas. Ou foi quando cresci? Não tenho certeza, mas agradeço a Deus por hoje morar bem longe daquele lugar. Mesmo tendo como vizinhos, os eternos moradores de um cemitério.

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24 de out. de 2015

Reblogando [SORTEIO] #DARKSIDE3ANOS

A DarkSide Books tem um convite para você :)

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SAIBA TUDO SOBRE A PROMOÇÃO DE 3 ANOS CLICANDO AQUI

Há três anos, os leitores apostaram no escuro e adotaram a DarkSide® como sua editora do coração. Claro que eles não poderiam ficar de fora das comemorações de outubro! Estão todos convidados para brincar neste aniversário.


Os três leitores que cumprirem os 3 desafios vão receber um prêmio do tamanho do seu amor pela literatura: o catálogo completo dos 3 anos da DarkSide® Books.

Acesse a página da promoção para ver como participar de todas as 3 tarefas. São simples e requerem apenas criatividade e carinho, coisas que os leitores DarkSide tem de sobra. Ajude a propagar essa ideia. ;)

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23 de out. de 2015

A Influência Japonesa nos videogames – Parte IV [VISUAL NOVEL]

Visual Novel

dreamland-2Os Visual Novels ou bijuaru noberu são o tipo de jogo mais comum e mais jogado no Japão, são games de enredo, onde os jogadores escolhem um personagem e acompanham historias por meio de textos, imagens e música, o jogador apenas decide um caminho para o protagonista seguir, tipo você escolhe direita ou esquerda, é obvio que cada escolha leva a um futuro diferente.

Os visuals novels mais famosos no Japão são: Clannad, Stay Night, Phoenix Wright. A maioria dos jogos deste estilo são centrados no romantismo, porém outros roteiros podem ser centrados em sci-fi, fantasia e terror. Assim como os animes ecchi os jogos de visual novel são repletos de fanservices, ou serviços para fãs, com cenas eróticas ou sensuais.

Mesmo sendo desenvolvidos para todos os públicos, a visual novels especializados em um público especifico, como os yaoi game (videogames gays), os gore (com cenas de horror grotescas) e os hentais (com cenas de sexo explícito).

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20 de out. de 2015

Reblogando [SORTEIO] Na toca do Coelho sorteia uma JAPAN CANDY BOX

O Blog Na Toca do Coelho sorteia em parceria com a Japan Candy Box, uma caixa repleta de doces vindos do Japão. E o Dialética curti este sorteio e rebloga para vocês também participarem!

Capturar

Que tal ganhar uma? Então quem gostou e estiver afim de tentar a sorte e ganhar é só participar do sorteio que tá aqui em baixo.

Lembrando que o sorteio é internacional, qualquer pessoa de qualquer pais pode participar, é só preencher as entradas que quiser e pronto. E também nem todas entradas são  obrigatórias, preencha a que você achar melhor, mas claro que quanto mais entradas mais chances.
O sorteio será feito pela Japan Candy Box, e quando acabar o sorteio e sair o vencedor eu edito este post com o nome, e posto lá na página também.
 

Acesse a página do blog e participe, faltam apenas nove dias. Na Toca do Coelho.

16 de out. de 2015

A Influência Japonesa nos videogames – Parte III [GAME CENTERS – ARCADE – PACHINKO]

Game Centers

Deixando as multimilionárias japonesas de lado, vamos enfim conhecer um pouco mais sobre o universo gamer japonês. Chamados de parques de diversão indoor, os Game Centers são uma das especialidades japonesas dedicadas aos jovens, para se ter uma ideia, andar por ruas japonesas é uma tortura para gamers, já que em uma única rua você pode encontrar até cinco ou mais lojas como estas.

Na verdade há até bairros inteiros dedicados aos game centers e outros produtos nerds, chamada de Meca dos Nerdes, o bairro de Akihabara em Tokio, é o centro do universo otaku no mundo, uma de suas principais avenidas a Chuo Dori está repleta de milhares de lojas dos dois lados da avenida dedicada aos jogos eletrônicos, mangás e animes.

Em Akihabara o número de Game Centers ultrapassa as quatro dezenas, e, é por isso que um ditado japonês se tornou muito popular no mundo todo “se não está à venda em Akihabara é porque não existe”. Para se ter uma ideia de como Akihabara é dedicada ao mundo dos gamers e otakus, uma de suas lojas, a Yodobashi Camera tem três andares especializados em games. Já a Potato outra loja mundialmente conhecida é especializada em retrogames, ou seja consoles, cartuchos e acessórios para todas as gerações de videogame, principalmente os mais antigos. A Super Potato é o paraíso dos colecionadores e uma das maiores game centers existentes no mundo.

Outra loja, está existente em todo o Japão é a Taito Station, uma das razões das casas de videogames brasileiros serem chamados de “TAITOS”. Estas lojas ocupam grandes espaços chegando a oferecer oito andares de um prédio para o espaço dedicado ao universo gamer.

A principal razão dos game centers serem tão famosos entre os japoneses é a comodidade e o preço, em média o jovem gasta apenas sete reais por hora nestes lugares. Em algumas lojas, a cabines isoladas para os jogadores que preferem jogos com proibição a menores de idade, e além da privacidade o usuário conta com atendimento de garçonetes muitas vezes vestindo trajes de Lolita, os chamados Maid Cafe.

Nos game centers a dois tipos de jogos que fazem sucesso com o público infantil e adulto, que são o Arcade e o Pachinko, assuntos dos próximos tópicos, então continuem lendo.

  Arcade

Arcade é o nome dado ao fliperama e se trata de um aparelho de jogo eletrônico profissional, no Brasil é comum encontrar Arcade em festas ou quermesses de rua. São aquelas maquinas gigantescas constituídas de uma tela de tv ou monitor de vídeo e controle de jogos.

No Japão além dos jogos de luta famosos no Brasil, a Arcades dedicados a outros tipos de jogos como simuladores de corrida de carros, motos e até jet skis, há também com armas simuladas e dança.

Pachinko

Pachinko é o jogo preferido do demônio branco protagonista do anime Gintama, e um dos maiores vícios do povo japonês, chamada de máquina do azar, essas maquinas se assemelham, ou melhor, são bem parecidas com aquelas maquinas muitas vezes vistas em filmes com Las Vegas como cenário, elas possuem slot digitais onde se deve obter três números ou símbolos iguais para ganhar um jackpot. O diferencial desta máquina é que ela é similar aos jogos de Pinball, onde os jogadores usam bolas de metal que são atiradas dentro da máquina para tentar ganhar mais bolas, algumas possuem alavancas.

Também são similares as maquinas caça niqueis tão desprezadas no Brasil. No Japão assim como aqui, os jogos de azar são considerados ilegais e passiveis de prisão, porém o Pachinko é visto como um habito de lazer, apenas substituindo as recompensas em dinheiro por fichas de ouro.  

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15 de out. de 2015

Dialética Especial: [Data Comemorativa] – Dia do Professor + Os 10 Melhores Professores Literários de Todos os Tempos

Embora seja uma data quase que indiferente para a maioria da população brasileira, o dia 15 de outubro é dedicado aos professores, seja eles de ensino infantil ou ensino superior. Trata-se de um feriado escolar, cujo intuito é homenagear e promover o professor, este ser cada vez mais oprimido por nossa sociedade.
Eu como professor por formação e escolha, não poderia deixar passar esta data em branco, e sem lembrar a vocês leitores da importância deste profissional. Afinal, atrás de todas as grandes mentes sempre houve um professor, seja aquele que passou-lhe os conhecimentos básicos, seja aquele que o instigou a continuar a aprender e a buscar novos conhecimentos.
Como o blogue é dedicado a literatura, a postagem de hoje, traz além das explicações referente a data, um levantamento (na minha humilde opinião) dos dez melhores professores da literatura. Então, boa leitura e não se esqueça de comentar.

Dia do Professor
O que é: Dia para-se comemorar e homenagear os Professores dos estabelecimentos de ensino por meio de solenidades que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias.
Quando foi estabelecido:  A data somente foi oficializada por meio do Decreto Federal nº 52.682 de 14 de outubro de 1963 o Dia do Professor em todo território nacional, a ser comemorado no dia 15 de outubro.
Qual Objetivo: Homenagear os responsáveis pelo desenvolvimento da educação e do conhecimento no país, abrangendo um escopo de profissionais que trabalham desde a educação infantil até o ensino superior universitário.
Conteúdo Relacionado:
No dia 15 de outubro de 1827 D. Pedro I emitiu um Decreto Imperial que criava o Ensino Elementar (primeiro grau) no território colonial (Brasil), o decreto referenciava o salário dos professores, as matérias básicas e até como os professores deveriam ser contratados. Porém nunca foi seguido.
O Dia do Professor iniciou-se em 1947, após quatro professores paulistas organizarem um dia de parada com o intuito de comemorar seu dia e traçar planos educacionais para o ano seguinte.
O Dia do Professor é considerado apenas um feriado escolar, passando despercebido por setores da sociedade, onde mestre e aluno não são elementos constantes.
Fonte: CalendarR

Os 10 Melhores Professores da Literatura

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10. Digory Kirke - As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa de C.S. Lewis
Professor Kirke não desempenha um bom papel como educador na série as Crônicas de Nárnia, pelo contrário, o tio dos irmãos Paviense em sua segunda aparição na série, seguindo a ordem cronológica, é um típico velho rabugento, vive com Dona Marta em uma casa colonial no campo e passa quase todo o seu tempo lendo e estudando os segredos de Nárnia, embora, não admita isso. Ele é o único a acreditar em Lucia, quando esta entra sozinha no guarda-roupa e chega a Nárnia.
Figura entre os dez professores, não apenas pelo seu título atribuído a ele por Lewis, e sim pela importância que ele tem diante de Lucia, ele é o único a acreditar naquilo que Pedro e os irmãos chamam de sonhos acordados. E não é esse o papel do professor, acreditar nos sonhos das crianças? Não cabe a ele incentivar a criança a prosseguir e correr atrás de seu sonho?
9. Catarina Roque - Uma Professora Muito Maluquinha de Ziraldo
Em plena década de 1940, Catarina ou Cate com apenas dezoito anos se torna professora titular de uma escola mineira. E causa um alvoroço com sua nova forma de ensinar. Tabuada com música nas aulas de matemática, cinema nas aulas de história, e outras tantas formas diferentes de ensinar, provam no livro de Ziraldo, que para ser mestre, antes é preciso conquistar seus alunos, atrai-los para o prazer do aprendizado.
Entusiasmada, livre e comunicativa, ela conquista os alunos no ato, mas seu comportamento de vanguarda não agrada às professoras conservadoras da época, que não veem na sua didática brincalhona uma forma de ensinar e muito menos de aprender.
8. Andy Zimmer - Juventude Brutal
Andy foi aluno da St. Michael antes de se tornar professor, mesmo tendo sofrido na infância vivida ali, acredita que é seu dever auxiliar a irmã Maria na administração da escola, e acredita acima de tudo que é seu dever como professor orientar e proteger os alunos vitimados e oprimidos.
Andy se sacrifica sempre que necessário em prol da educação, apoio os alunos marginalizados, corre riscos desnecessários tudo em nome da educação, e até mesmo assume de cabeça erguida erros e supostos crimes que não cometeu, se isso significar a continuação da escola e a manutenção do ensino.
7. Dr. Julius Kane - As Crônicas dos Kane: A Pirâmide Vermelha de Rick Riordan
Embora, seja de fato um egiptólogo e um mago do Per Ankh, o pai de Carter e Sadie Kane é um professor por escolha. Durante sua busca por respostas e pela restauração do Ma’at ele viaja o mundo em busca de artefatos egípcios antigos e enquanto perambula de um acampamento de escavação a outro é o professor particular e integral do filho, Carter.
É Julius que inicia Carter nos conhecimentos sobre os deuses egípcios antigos, profecias, mitos, animais fantásticos e magia. Embora inicialmente para Carter isso não passe de conhecimento inútil, é o que o pai lhe ensina que vai ajudar a ele e a irmã resolver todos os percalços impostos pelos inimigos dos deuses.
6. Robert Langdon - O Código Da Vinci de Dan Brown
O Professor de iconografia religiosa e simbologia da Universidade de Haward é de fato um dos professores mais famosos da literatura e do cinema, onde os seus conhecimentos sobre o misticismo religioso, bem como a história da religião o leva em uma missão eletrizante.
Ele deve resolver o mistério por traz de uma antiga sociedade secreta, Maria Madalena, Leonardo da Vinci e o Santo Graal. Durante toda a história Langdon não ensina um aluno em especifico, mas dá uma aula sobre iconografia e religião aos leitores ou expectadores.
5. Minerva McGonagall - Harry Potter e a Pedra Filosofal de J. K.Rowling
A professora de transfiguração, animaga, diretora da casa de Griffindor e vice-diretora de Hogwarts, Madame Minerva McGonagall é a responsável por grande parte do aprendizado de Harry durante a série, seja como apanhador no jogo de quadribol, seja para se tornar um auror, Minerva esteve sempre presente, auxiliando Harry e demais alunos de Hogwarts a alcançar seu potencial total enquanto bruxo.
4. Quiron - Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios de Rick Riordan
O Diretor de atividades do Acampamento Meio-Sangue, além de ser um centauro é o eterno treinador de semideuses, e para Percy é mais que isso é um amigo. Quiron desempenha um papel importante na trama, a de professor, seja ensinando luta, arco e flecha ou história grega antiga, Quíron está sempre presente, tornando-se quase que uma figura paterna para os semideuses do acampamento.
Quiron atuou como professor de Percy antes deste saber de sua origem mitológica, usando uma cadeira de rodas magica que escondia sua metade cavalo, Quíron esteve ao lado de Groover enquanto este protegia Percy de monstros em sua escola.
3. Alvo Dumbledore - Harry Potter e a Pedra Filosofal de J. K.Rowling
Albus Percibal Wulfric Brian Dumbledore ou Alvo Dumbledore, professor de transfiguração e diretor de Hogwarts, é sem dúvida um dos professores mais importantes da literatura. É o mentor e professor mais querido de toda Howgarts, e tinha um carinho especial por sua missão enquanto educador, ele via na sua profissão não apenas uma obrigação mas um meio de desenvolver e proteger jovens bruxos, e, é isso que se vê em toda a saga, Dumbledore esteve sempre um passo à frente de seus alunos, mesmo quando estes acreditavam viver aventuras particulares, o professor lá estava conduzindo tudo magistralmente com sua varinha.
2. Sr. Thomas Browne - Extraordinário de R.J. Palácio
O professor de August Pullman é o mestre dos preceitos, frases que ele acreditava serem capaz de inspirar seus alunos a fazer escolhas cada vez mais acertas ao longo da vida. Sr. Browne foi um defensor da tolerância, e responsável pelo desenvolvimento de August na escola, foram suas lições de moral sobre bondade, superação e bondade que o fizeram continuar e lutar.
Embora pareça pouco, apenas escrever frases no quadro-negro, em Extraordinário, vemos que a ação simplista do professor teve todo um diferencial na formação dos alunos, foram suas frases simples que começaram a mover a turma na direção da aceitação de August e todas as dificuldades em relação a aparência.
1. Bill - As Vantagens de Ser Invisível de Stephen Chbosky
O autor da celebre frase: “Nós aceitamos o amor que achamos que merecemos”, foi o professor de inglês de Charlie, e foi como professor que Bill viu em Charlie o que ele chamou de grande potencial, e por esta razão começou a incentiva-lo a ler dando-lhe livros clássicos para o garoto ler em casa após as aulas, no fim de semana e férias de verão. Incialmente o objetivo do professor é fazer Charlie interagir, depois reconhece no garoto o potencial literário e o inspira a escrever, resenhar livros e a questionar o que lê. De certa forma foi Bill, um dos maiores responsáveis por fazer Charlie deixar a casca protetora que insistia em manter desde a morte da tia.

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Bem pessoal esta foi a postagem especial do dia dos professores, espero que tenham gostado, mas como é de praxe, antes de encerar deixo para vocês um poema sobre professores. Obrigado e até a próxima.


Ser professor de Conceição Chaves
Ser professor é...
Construir castelos.
Não só castelos mágicos, belos e grandiosos.
Mas castelos fortes, com bases firmes.
Capazes de resistir ao tempo, às tempestades...
Às guerras e aos conflitos.

É ser capaz de enxergar longe.
Ver além do que se possa imaginar.
É sentir e esperar sempre...
Que tudo embora não seja perfeito.
Transforma-se em coisas belas,
Significantes e edificantes.

Ser professor é acalentar sonhos.
Realizar desejos, mostrar caminhos.
Partilhar alegrias...
Conviver com as tristezas.
Transformar planos em realidade.


É ver nas entrelinhas.
Buscar o que está lá no fundo guardado...
Trancado, acanhado e transformá-lo...
Em grandes conquistas e realizações.

O professor semeia e constrói um mundo...
De magia, beleza, sonhos e conhecimento.

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14 de out. de 2015

Dialética Filmes [PRELUDIO] Peter Pan

10420422_840381216046865_3740882573471031506_nO Dialética Filmes de hoje vem falar sobre uma das produções cinematográficas mais esperada por este que vos escreve. Pan o filme de Joe Wright com Hugh Jackman e Levi Miller.
Peter Pan estreou no Brasil no último dia oito, em todos os cinemas. O Blockbuster dirigido por Joe Wright é um prelúdio da história original escrita por J. M. Barrie, e ao que tudo indica o primeiro filme de uma trilogia proposta pela Warner Bros.
Em Peter Pan, ou Pan no original em inglês, conhecemos Peter interpretado pelo jovem ator australiano Levi Miller, um garoto de 12 anos que vive em um orfanato em Londres, no período que corresponde a Segunda Guerra Mundial, um dia Peter e outras crianças do orfanato são sequestradas por um navio voador repleto de piratas que os levam para a Terra do Nunca, onde são escravizados pelo temível Capitão Barba Negra (Hugh Jackman).
Barba Negra está atrás do “pixum” uma pedra de pó de fada concentrado e por isso escraviza crianças e adultos, o que o pirata não esperava era que Peter fosse o garoto da profecia, o herói Peter Pan. Junto com James Gancho (Garrett Hedlund), Peter tenta libertar os escravos, e se tornar verdadeiramente o herói da profecia.
Contudo o filme não traz o Peter conhecido no livro Peter Pan e Wendy, não há nada do garoto arrogante e insolente do livro, o Peter de Levi Miller é um garoto frágil que teme não estar à altura das responsabilidades descritas na profecia. O que para muitos poderá ser visto como uma quebra na imagem criada por Barrie, possui uma explicação, o Peter Pan narrado no livro antes de ser herói, antes de não querer crescer, antes de se esquecer de tudo o tempo todo, foi um garoto comum, com medos e desejos como toda criança de doze anos.
Bom esta postagem é apenas um preludio do que será a resenha do filme, pois, ainda não tive o prazer de ir ao cinema assisti-lo, então fiquem ligadinhos por logo trago o meu ponto de vista sobre o espetáculo. Enquanto isso fiquem com o trailer do filme.

 

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13 de out. de 2015

Terça do Anime [REVIEW] – Gakkou Gurashi!

KSUQgYlOs animes da temporada de Verão acabaram nos primeiros dias deste mês, dando lugar a Temporada de Outono, porém, para o Dialética os animes desta temporada quente ainda continuam bem vivos na memória, e hoje, para relembrarmos ainda mais, os animes que marcaram esta temporada, a coluna Terça do Anime traz um especial sobre o melhor anime (em minha opinião) da temporada.
Gakkou Gurashi! ou School-Live! - Um anime que não me chamou a atenção logo de início, não parecia ser uma produção a ser levada em conta, porém, um elemento em sua sinopse me fez assisti-lo, ZUMBIS. Como fã de histórias apocalípticas e ainda mais desses seres mortos-vivos, acabei adicionando GG a minha lista de animes da temporada.
A qual por sinal foi bem recheada, um total de quinze animes, o maior número de produções que acompanhei ao mesmo tempo na vida. Infelizmente acabei “flopando” alguns, justamente os que mais esperava, o que não ocorreu com Gakkou Gurashi!
Dados Técnicos
Título: Gakkou Gurashi! - がっこうぐらし! - SCHOOL-LIVE!
Autor: Chiba Sadoru, Kaihou Norimitsu
Direção: Masaomi Ando
Gênero: Slice-of-Life, Suspense, Terror, Vida Escolar, Fantasia, horror, Adaptação de manga, seinen
Produtora: Lerche
Exibição Original: 2015
Número de Episódios: 12

Review
Após uma infestação zumbi, três garotas se veem presas na escola, a esperta líder do Clube de Agricultura Yuuri, a atlética Kurumi e a destrambelhada Yuki, além das três a uma professora que resistiu a infestação, Megumi é a professora apagadinha que passa despercebido pelos alunos e colegas de trabalho, mas acaba por se tornar a líder deste intrépido grupo de meninas. Com zumbis cercando a escola, as garotas lideradas pela professora se viram forçadas a bloquear todas as entradas e saídas do prédio, além de fortificar portas e janelas. Presas na escola, pensando em uma maneira de não enlouquecer Megumi e Yuuri criam o Clube de Vida Escolar, um clube cujo objetivo e manterem se vivas e protegidas.

Contudo para Yuki isso não passa de tarefas escolares rotineiras, porque após o trauma de ver amigos se transformando em zumbis cria uma fantasia onde sua vida nada mudou, todos continuam vivos e ela leva uma vida normal. Com o tempo, perdas são impossíveis de evitar, porém uma nova garota se junta ao grupo Miki que havia ficado presa no shopping traz consigo o travesso cãozinho Toromaru.
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O anime poderia ser considerado terror explicito, já que contém os elementos necessários para isso, uma ameaça imparável, mortes, perseguições, situações de vida ou morte, porém não o é, por um simples fato, a imaginação de Yuki muda tudo, transformando situações de pânico e desespero como a falta de comida em divertidas missões para o clube. Impedindo que as garotas desmoronem e se percam. E isso foi o que me fez gostar tanto do anime. Ele não é apenas um anime repleto de mortes e desespero como a maioria das mídias que usam zumbis são, e também não é apenas comedia como outros também são, Gakkou Gurashi é uma lição de vida, de como superar traumas, como se unir e conseguir viver, se erguer em meio ao caos, é uma lição de superação.
Os traços do anime ou mesmo os personagens não são tão distintos a ponto de eleger estes pontos como os que o levaram a melhor anime da temporada, não, o que fez isso, foi o plot adotado por Chiba e Kaihou-sensei, a história em si é o que faz o anime ser lindo e perfeito.
Mesmo as censuras em relação aos zumbis não afetam a qualidade da história, porque aqui o importante não são os zumbis ou como se deu a infestação, o importante é o laço criado entre as garotas e o modo como o protegem com unhas, pás e dentes.
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12 de out. de 2015

Dialética Especial: [Data Comemorativa] – Dia das Crianças e da Leitura

O dia 12 de outubro é um dia especial no Brasil, pois comemora-se duas datas importantes, o dia das crianças e o dia nacional da leitura para estimular crianças e jovens, ambas as datas tem como alvo nossos pequeninos, e visa oferecer a eles, diversão, amor e conhecimento. E o Dialética que se dedica a lembrar as datas importantes para não apenas o meio literário, mas para todos os cidadãos não poderia deixar de trazer um especial sobre o dia. Na verdade, esta postagem é mais um informativo a respeito das datas do que um especial em si.

 Dia das Crianças

O que é: Dia para comemorar os direitos das crianças.

Quando foi estabelecido: no Brasil foi criado em 1924, por Galdino do Valle Filho, que na época era deputado federal o decreto n. 4.867 de 5 de novembro de 1924. A proposta foi votada e os deputados aprovaram a ideia, tornando a data oficial para o país.

Porém a data só passou a ser comemorada em 1960, após uma promoção criada pela Fábrica de Brinquedos Estrela e a Johnson & Johnson. Eles criaram a chamada "Semana do Bebê", o que influenciou para aumentar muito o número de vendas.

Qual Objetivo: Homenagear as crianças e proporcionar-lhes um dia especial onde possam se sentir amadas e valorizadas, além de demonstrar a garantia e proteção dos seus direitos e deveres enquanto cidadãos.

Dia Nacional da Leitura para estimular crianças e jovens

O que é: Dia de exposição de crianças e jovens à leitura

Quando foi estabelecido: Em 2009 por meio da Lei 11.899/09 de autoria do Senador Cristovam Buarque passou-se a fazer parte do calendário nacional a comemoração do Dia Nacional da Leitura e da Semana Nacional da Leitura, no dia 12 de outubro.

Qual Objetivo: Enfatizar junto à sociedade brasileira a importância do cultivo do amor aos livros desde a infância e estimular a convivência da sociedade com a produção literária do país.

Conteúdo Relacionado:

· O Dia 1 de junho é considerado o Dia Internacional da Criança, em decorrência de um ato proclamado na Conferência Mundial para o Bem-estar da Criança em Genebra em 1925.

· A ONU reconhece o dia 20 de novembro como o Dia Mundial da Criança, por ser a data em que foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos da Criança em 1959 e a Convenção dos Direitos da Criança em 1989.

· No Brasil, o dia 12 de outubro também é dedicado à homenagem à Nossa Senhora Aparecida, considerada pelos católicos como padroeira do país.

· O dia 12 de outubro também é dedicado ao Descobrimento da América por Cristóvão Colombo, que chegou neste dia em 1492 as ilhas das Bahamas.

· Com a inclusão do Dia da Leitura no calendário das datas comemorativas, o país passou a ter cinco momentos de celebração na área: o Dia Mundial do Livro (23 de abril), o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil (2 de abril), o Dia da Leitura (12 de outubro), o Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril) e o Dia Nacional do Livro (29 de outubro).

O Dialética reconheçe a importancia das duas datas, uma que visa trazer alegria as crianças até doze anos e outra que traz não apenas alegria, mas também cultura e informação, e, é por isso que estou aqui hoje para lembra-los, não se esqueça das crianças, pois elas são o futuro e a promessa de um amanhã. Então, você que já é pai, mãe, avó, avô, tio, enfim, você que possui uma criança na sua vida, alegre o dia dela, comemore o dia das crianças, dê brinquedos, dê carinho, e se possivel dê livros, o incentive a ler, a crescer culturalmente. Pois como disse Monteiro Lobato, “um pais se faz com homens e livros…”.

Para finalizar, uso algo que já se tornou marca registrada desta coluna, POEMAS.

 

Meus brinquedos de Clarice Pacheco

De repente
Ao lembrar dos brinquedos queridos
Que ficaram esquecidos
Dentro do armário
Me bate uma saudade
Me bate uma vontade
De voltar no tempo
De voltar ao passado
Mas nada acontece
Nada parece acontecer
E eu choro
Choro como o bebê que fui
E a criança que quero voltar a ser
Não quero crescer!

Leite, Leitura de Paulo Leminski

Leite, leitura
letras, literatura,
   tudo o que passa,
tudo o que dura
   tudo o que duramente passa
tudo o que passageiramente dura
   tudo,tudo,tudo
não passa de caricatura
   de você, minha amargura
de ver que viver não tem cura.83

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Fonte:
ABDL
CalendárioBR
EBC
Wikipédia