22 de fev. de 2015

Novidade Novo Conceito: A mais Pura Verdade – Dan Gemeinhart

Mesmo na curta vida deste blog o mesmo já firmou parcerias com algumas editoras pequenas e autores nacionais estreantes, sendo assim, era obvio que o Dialética se lançaria de braços abertos nos processos de seleção de parcerias do ano de 2015, desejava com afinco firmar parceria com as grandes editoras do país. Alguns resultados já foram divulgados, e algo único aconteceu ao blog: fomos recusados por todas as editoras, desde as gigantes as pequenas.

É evidente que isso não abateu este que sempre vos escreve, pois, desde que foi criado, o Dialética sabia que seria difícil se firmar em um cenário já consolidado, não desanimarei, pretendendo continuar com o que propus em agosto do ano passado, escrever o que sinto em relação aos livros, séries, filmes, animes, tudo que gosto e que faz parte da minha vida.

Para surpresa geral, após divulgar a lista com os selecionados para parceria, a Editora Novo Conceito, enviou-me um e-mail com a seguinte mensagem:

Uma missão espera vocês.

Devo dizer que não liguei para o referido correio eletrônico, apenas o ignorei e o encaminhei a lixeira, julgava se tratar de uma campanha publicitária que oferecia a oportunidade de comprar o livro com desconto, um prêmio de consolação. Ledo engano.

Nesta semana, eis que o carteiro traz um envelope pardo enviado a mim pela Editora Novo Conceito, e para minha surpresa o que havia dentro se tratava de uma espécie de prova, um livreto com os seis primeiros capítulos de um livro até então desconhecido por mim: A Mais Pura Verdade do escritor americano Dan Gemeinhart.

Uma das poucas coisas que faço é ler provas de livro, principalmente de livros ainda não lançados, pois, a ansiedade em ter o livro completo as vezes chega ser chata. Essa é a mais Pura Verdade, por essa razão decidi que não leria o livreto.

Ontem a noite, estava com a minha costumeira companheira Dona Insônia e com sua irmã Senhorita Preguiça, e não queria ler nada muito grande, na minha estante a única coisa não lida era o bendito livreto de capa azul.

Deus, ainda bem que sofro de insônia!

Não vou dizer que se trata do livro da minha vida, ou que sua leitura foi inspiradora, até porque ali apenas 95 páginas, mas, devo confessar o quão grato fiquei com este mimo da editora.

O livro narra a história do garotinho Mark de doze anos que vê a vida passar rápida demais e tentando encontrar um motivo para continuar, parte em uma viagem-fuga acompanhado apenas pelo seu cãozinho Beau.

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Outra coisa que detesto muito mesmo, é livros com crianças doentes e cães como protagonistas, sério por que não um gato? Essa é a mais pura verdade!

Mas aqui, não encontramos apenas a dor de Mark ou a sua difícil tarefa de lidar com a dor e todos os seus pormenores, e sim, uma tentativa falha mas real de tentar viver a vida, mesmo que ela vá durar tão pouco.

O livro cativou-me em tão ponto que ao conseguir finalmente dormir sonhei com anjos rechonchudos em uma cozinha cantando em espanhol. Não é exagero, é a mais pura verdade!

Infelizmente, mesmo adorando o que li até o momento sobre Mark e Beau não me marcou tanto, como os capítulos 1/2. Estes narram o que acontece na casa de Mark, como os pais estão lidando com seu desaparecimento e principalmente como sua amiga Jessie suporta tudo. E caros leitores, devo encerrar dizendo, que por mais curtos que são, esses mini capítulos me causaram a mais profunda emoção, o autor conseguiu passar em sua escrita todos os sentimentos que imagino existir em uma família nesta situação, e também devo contar com um pouco de vergonha, que em certo momento vi verter suor masculino dos meus olhos.

Então é isso. Esperar ansiosamente pelo lançamento do livro integral em 23 de março, acho que não aguento um mês inteiro na expectativa, essa é a mais pura verdade!

Ps: adorei o fato do Mark adorar haicai, isso é poesia da mais alta categoria!

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Julielton Souza